O Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran-MS) protocolou um ofício hoje (03), na Secretária de Estado de Governo e Gestão Estratégica (SEGOV), com pedido de providências frente ao atraso no pagamento de diárias.
O problema é antigo e vem causando transtornos aos servidores do Detran. “Temos um cronograma de viagens estabelecido com antecedência de 30 dias. Não há motivos cabíveis para que o servidor viaje sem o pagamento prévio da diária e muito menos que essa diária atrase”, explica o secretário-geral do Sindetran-MS, Bruno Alves.
Em fevereiro de 2017, o Sindetran-MS solicitou providências quanto ao atraso das diárias através de três ofícios protocolados no gabinete do Detran, da SAD e na SEGOV. Em resposta, a SAD justificou o atraso com problemas no sistema, que já haviam sido resolvidos. “O problema voltou e tivemos o caso de um servidor que ficou retido no hotel até que a diária fosse paga. Não podemos deixar que nossos servidores passem por esse tipo de constrangimento”, exclamou o presidente do Sindetran-MS, Octacílio Sakai Junior.
No ofício protocolado hoje, o Sindetran-MS ressalta que caso o atraso continue acontecendo, a orientação ao servidor será de aguardar o pagamento da diária para viajar, o que pode comprometer alguns serviços do órgão.
O Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran-MS) fechou convênio com a Sulli Óticas de Campo Grande e vai oferecer desconto aos servidores filiados e em dia com suas obrigações sindicais.
O desconto é de 23% à vista, 15% à prazo em até 5 vezes. A Sulli Óticas oferece diversas lentes e armações de grandes coleções. A loja está localizada na Rua Abrão Júlio Rahe, 10, no Centro de Campo Grande e seu telefone é (67) 3029-8029.
“Esse é o primeiro convênio do Sindetran-MS, estamos buscando mais parcerias para oferecer o melhor para os sindicalizados”, comentou o presidente do Sindetran-MS, Octacílio Sakai Junior. Em breve o Sindetran-MS apresentará outros convênios para garantir conforto aos filiados. Quer se filiar ao Sindetran-MS, clique aqui.
Foi publicado do Diário Oficial do Estado de hoje (31), o resultado do pregão para ‘contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de implantação, manutenção e operacionalização de sistema computacional integrado ao sistema do Detran, para guarda e recuperação de contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, arrendamento mercantil, reserva de domínio ou penhor, com serviços de conferência de contratos, provendo interoperabilidade e operação segura’.A empresa vencedora da licitação foi a Master Case Digita Business Ltda, que apresentou um valor mensal de R$ 503 mil, o que representa um gasto anual com o serviço de pouco mais de R$ 6 milhões.
Mesmo com a redução do valor inicial de 17 milhões para 6 milhões, o Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran-MS) denuncia que não há necessidade real da contratação da empresa. “Continuamos a questionar se não é possível convocar aprovados em concurso, já homologado, para suprir as vagas existentes a um custo menor, uma vez que o serviço é permanente? O custo de aquisição do sistema e montagem de infraestrutura no próprio Detran foram levantados? Quão grande seria o impacto financeiro gerado com a aquisição do sistema, a fim de justificar a terceirização total do serviço?”, questiona o presidente do Sindetran-MS, Octacílio Sakai Junior.
Em entrevista hoje, o diretor-presidente do Detran, Gerson Claro comemorou a queda do valor do contrato, mas não explicou a real necessidade da terceirização, já que o órgão vai fornecer estrutura completa para a execução do serviço. Também não há explicações quanto a transferência tecnológica, tornando o Detran mais uma vez refém dessas empresas. “Toda vez que temos um novo contrato de terceirização ficamos preocupados. São dados dos cidadãos de Mato Grosso do Sul em mãos de empresas que nem sempre são idôneas. São serviços que nós servidores podemos executar e que tornam o órgão sempre dependente de empresas de informática. O governo precisa parar com as terceirizações”, afirma Sakai.
O Fórum dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul, mediante a proposta de reajuste de 2,94%, ao funcionalismo estadual vem a público expor e fazer as seguintes considerações:
O discurso da transparência e da valorização do serviço público mostrou-se apenas falsas promessas de campanha.
Em 2015 e 2016 o Governador Reinaldo Azambuja (PSDB), não concedeu a Revisão Geral Anual aos servidores públicos do Estado.
Fato que configurou na prática “Reajuste Zero”, posicionamento que vai de encontro com o artigo 37 da Constituição Federal, inciso X, deixando assim, a categoria sem reposição inflacionária neste período.
Em maio de 2017, novamente o Governo anunciou “Reajuste Zero”, diante da negativa em reunião e após grande mobilização dos Servidores Públicos, como por exemplo, manifestações na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e acampamento dos Policiais Civis em frente à Governadoria, o Governo do Estado reabriu um diálogo com as lideranças sindicais com o objetivo de avançar nas tratativas de percentagem de reajuste salarial. Por fim, o Governo anunciou um frustrante percentual de 2.94% a ser aplicado a partir da folha de pagamento do mês de setembro.
Após diversas assembleias realizadas com as categorias, apesar de entenderem que o percentual apresentado está muito aquém das expectativas, em respeito a população sul-mato-grossense, os servidores públicos optaram por não realizarem a greve geral, desde que o índice anunciado seja extensivo a todas as categorias sem diferenciação e também que o Governo atenda de forma efetiva as demandas específicas em negociação.
Os coordenadores do Fórum dos Servidores Públicos destacam ainda a dificuldade no avanço devido à má gestão na administração dos recursos públicos, acompanhada de reiteradas denúncias de corrupção que envergonham o nosso Estado.
Ressaltamos ainda que o atual Governo Estadual foi o que mais recebeu verbas extras-orçamentárias a exemplo dos 1,4 bi dos depósitos judiciais. Dessa forma, fica claro que a sociedade sul-mato-grossense é a mais prejudicada por atos de um Governo de probidade questionável.
Portanto a fim de se evitar que este cenário se perpetue convidamos a sociedade civil organizada para criação e composição do Fórum contra a corrupção.
O Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran-MS) esteve junto ao Fórum nas negociações salariais e apoiará também as ações do fórum contra a corrupção em MS. “O Sindetran-MS está trabalhando para garantir os direitos dos servidores do Detran e para isso o combate à corrupção é primordial. Não podemos deixar o Detran ou qualquer outro órgão público do nosso estado serem geridos por atos ímprobos e de má gestão”, declarou o presidente do Sindetran-MS, Octacílio Sakai Junior.*
Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul, *com trecho acrescentado pelo Sindetran-MS